Quando vi o livro Jardim Secreto da Johanna Basford, pela primeira vez, senti que era um caminho sem volta. Nunca mais veria um lápis de cor da mesma forma. Nunca mais pensaria que colorir desenhos fosse um prazer exclusivo da minha infância.

Agradeço imensamente à minha amiga e mestra de pintura em porcelana, Lenita Vidal, por ter me mostrado esse livro.

Comecei timidamente com os lápis escolares dos meus filhos no encantador desenho dos beija-flores desse livro. Lembro que demorei semanas para completar este desenho. Tenho a data até hoje na memória: 10 de fevereiro de 2016.


Desde esse dia não parei mais de colorir. Passei por todas as fases possÃveis da jornada do apaixonados-por-livros-de-colorir: da compra compulsiva de lápis de cor, canetinhas, borrachas, apontadores à fase de revolta com os desenhos lindos e maravilhosos que via na internet e que eu era incapaz de reproduzir. Não desisti. Muitos tutoriais, videos e auto-didatismo depois, me vi completamente apaixonada pelo processo e resultado de colorir:


Descobri como adicionar luz e tridimensionalidade aos meus desenhos, dando vida às minhas frutinhas e às borboletas


Aprendi a dar brilho nos olhos…

Descobri as delÃcias de desenhar gotas de orvalho (o que aliás virou quase uma obsessão!)




Mas o que eu queria dizer é que tudo isso me ensinou a criar meus momentos de meditação, de paz e de prazer. Descobri que a meditação também pode ser colorida e que junto com alguns rituais me ajudam a descomprimir, relaxar e organizar meus pensamentos.
E que esses momentos sagrados e meditativos ficam perfeitos com uma xÃcara de chá ou com um cafezinho…

Você sempre vai achar uma xÃcara de café perdida no meu cantinho de colorir (tente achar nessa aqui:)

Mas esta história não acaba por aqui. Tem ainda muitas histórias, desenhos e até tutoriais para quem quiser experimentar essa jornada de meditação colorida. E claro, inúmeras xÃcaras de chá e café que tomaremos juntos. Em breve.